Lisboa, 31 out (Lusa) — A SaeR considera “muito difícil” que Portugal consiga nos próximos anos continuar a honrar os “atuais acordos” financeiros com os seus credores, pelo que a sua renegociação será inevitável.
“Acho muito difícil que nós consigamos nos próximos anos continuar com os atuais acordos que temos”, considerou José Poças Esteves, presidente da Sociedade de Avaliação Estratégica e Risco (SaeR), em declarações aos jornalistas presentes na apresentação do boletim trimestral de análise económica elaborado pela instituição.
“Seja chamando-lhe renegociação da dívida, seja fazendo uma operação financeira de recompra da dívida barata e constituição de dívida mais cara, seja fazer uma engenharia financeira qualquer, eu vejo com grandes dificuldade que consigamos não ter fazer um reajuste aos contratos atuais que temos da dívida nos próximos anos”, afirmou o presidente da SaeR.