Lisboa, 16 jul (lusa) – A ministra da Justiça escusou-se hoje a falar de uma eventual “fragilização do executivo”, na sequência do caso da licenciatura de Miguel Relvas, recusando-se a comentar a situação do ministro adjunto.
“Não esperam que eu comente a situação de um colega de governo e muito menos em público”, disse Paula Teixeira da Cruz, que falava à margem de da apresentação pública do Centro de Arbitragem e Mediação, na sede da Associação Industrial Portuguesa (AIP), em Lisboa.
Quanto ao facto de o Procurador-Geral da República (PGR) admitir a abertura de uma investigação sobre a licenciatura do ministro-adjunto Miguel Relvas, caso haja indícios de falsificação de documentos, Paula Teixeira da Cruz enfatizou que desconhece que elementos tem, ou não, o Ministério Público e que seria “preocupante” se porventura estivesse a par desses dados, porque isso seria uma “intromissão do poder político no poder judicial”.