Redação, 13 dez (Lusa) – O Instituto de Pesquisa Económica da Áustria (WIFO) defende que Portugal se deve empenhar numa “política de crescimento ativo” para além da consolidação orçamental, defendendo a redução dos impostos sobre os rendimentos de trabalho e investimentos na educação.
“Continuar como até agora não dá mais. Os países [Portugal, Grécia, Espanha] ainda não saíram da crise”, frisou o presidente do WIFO, Karl Aiginger, na quarta-feira, durante a apresentação de um estudo em Viena sobre a gestão da crise no Sul da Europa.
As mensagens do instituto são claras: as ideias de Bruxelas funcionam melhor na teoria que na prática, os impostos sobre os rendimentos de trabalho devem ser reduzidos, a resolução da crise nos países periféricos é do interesse de toda a Europa, a estratégia de consolidação orçamental não tem dado os resultados pretendidos e os prazos para atingir as metas orçamentais devem ser mais alargados.