Lisboa, 10 out (Lusa) — A Sociedade Portuguesa de Psiquiatria considera que o Plano Nacional de Saúde Mental está desajustado da realidade da crise vivida atualmente e critica o encerramento de instituições psiquiátricas sem a garantia de alternativas.
Em declarações à agência Lusa no Dia Mundial da Saúde Mental, que hoje se assinala, o presidente da Sociedade, António Palha, considerou ainda que as verbas destinadas à saúde mental são escassas.
“O orçamento para a saúde mental é uma pequeníssima parte daquilo que deveria ser e, sem essa modificação qualitativa, é impossível fazer um plano coerente. É necessário fazer uma reformulação em relação ao que é a realidade atual”, declarou.