Lisboa, 03 abr (Lusa) — O secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, criticou hoje as confederações patronais por quererem “criar ilusões” ao adiarem para 2014 o aumento do salário mínimo nacional, considerando que a subida é “um imperativo nacional”.
“Se fossemos atrás desta conversa, em 2014 dir-nos-ão que só em 2015 [o salário mínimo pode aumentar] e assim sucessivamente. As pessoas não se podem comportar assim e muito menos as organizações com responsabilidades das confederações patronais”, disse Arménio Carlos questionado sobre as declarações do presidente da CIP, António Saraiva, que considerou que a economia e as empresas só terão condições para aumentar o salário mínimo em 2014.
Para o líder da central sindical “não basta dizer que se está disponível para negociar o salário mínimo e sobretudo não basta dizer que se esta disponível para o fazer em 2014”, considerando que o aumento do salário mínimo “é um imperativo nacional” que tem que ser considerado pelas empresas e pelo Governo e deve ser discutido com rigor e responsabilidade.