Lisboa, 19 jun (Lusa) – O ex-primeiro-ministro são-tomense Patrice Trovoada rejeitou hoje a acusação de branqueamento de capitais de que é alvo num processo-crime e atribuiu-a a uma “atitude obcecada” do governo para o impedir de voltar ao poder.
O processo-crime foi instaurado pela Procuradoria-Geral da República de São Tomé e Príncipe na sequência de uma queixa feita ao Ministério Publico pelo Partido da Convergência Democrática (PCD), terceira maior formação política do arquipélago e na atual coligação governamental em São Tomé e Príncipe.
“Apresentámos uma queixa-crime contra o ex primeiro-ministro por lavagem de dinheiro e branqueamento de capital que, tudo indica, ele cometeu, porque há indícios muito evidentes”, disse recentemente Armindo Aguiar, dirigente do PCD, acusando Trovoada de ter feito uma transferência em dinheiro vivo para o Gabão na quantia de 624.600 euros.