Londres, 03 set (Lusa) – Os benefícios da equitação como terapêutica para pessoas com deficiências físicas ou cognitivas podem ser potenciados pela competição, como pretende mostrar Sara Duarte, única representante em provas equestres da missão portuguesa nos Jogos Paralímpicos Londres2012.
A lisboeta de 28 anos, que sofre de paralisia cerebral e tem 72 por cento de incapacidade física, começou a montar cavalos aos sete anos, quando dava os primeiros passos a “hipoterapia”, ou seja, a equitação como método de tratamento deste tipo de lesão que afeta o controlo da postura, movimentos ou fala.
Graças aos movimentos do animal, os cavaleiros mexem músculos longitudinais e laterais que normalmente não mexeriam, tendo, no caso de Sara Duarte, ajudado-a a andar melhor e a ganhar equilíbrio.