Caracas, 15 mai (Lusa) – A coligação da oposição venezuelana Mesa de Unidade Democrática (MUD) anunciou que recebeu 5.000 denúncias de funcionários públicos que alegadamente foram alvo de perseguição por motivos políticos desde as presidenciais de 14 de abril.
“Registámos quase 5.000 casos de cidadãos que têm sido vítimas e os funcionários públicos são uma parte desses afetados que decidiram dar a cara e dizer à Venezuela e ao mundo que neste país violam-se os direitos humanos”, disse Delsa Solorzano, da comissão de Justiça e Direitos Humanos da Mud.
A responsável explicou que em causa estão funcionários dos bancos estatais Agrário e Bicentenário, da Procuradoria, da Petróleos da Venezuela S.A., do Governo do Estado de Vargas e do Ministério de Serviços Penitenciários, que estão a ser “destituídos dos seus cargos por razões políticas”.