Lisboa, 15 mai (Lusa) — O novo diretor-geral da Organização Mundial de Comércio (OMC) garante que não vai trabalhar “a favor de nenhum grupo específico”, mas admite que a sua nomeação pode vir a ‘facilitar a vida’ aos países emergentes e em desenvolvimento.
“Não vou trabalhar a favor de nenhum grupo específico de países, nem dos emergentes, nem dos desenvolvidos ou dos menos desenvolvidos. Eu vou trabalhar para todos”, afirmou o diplomata brasileiro Roberto Azevêdo, quando questionado sobre se a sua nomeação significava também uma vitória desses países.
Em declarações à agência Lusa, o novo diretor-geral da OMC reconheceu, contudo, que o facto de ser “oriundo de um país como o Brasil” faz com que entenda “os problemas e interesses dos países emergentes e em desenvolvimento com mais facilidade”.