Lisboa, 09 out (Lusa) – A celeridade com que aconteceram as privatizações das empresas de energia, altamente apetecíveis, está a contrastar com a dificuldade do Governo em vender as empresas mais problemáticas, com pouco mercado ou em aperto financeiro.
O Governo, desde que assumiu funções em junho de 2011, rapidamente vendeu por 3,3 mil milhões de euros a EDP e a REN, mas não tem conseguido cumprir as metas assumidas com a ‘troika’ (Comissão Europeia, Fundo Monetário Internacional e Banco Central Europeu) para colocar nos privados empresas como a ANA Aeroportos, TAP ou a RTP, aquelas que estavam para ser concluídas até ao final do ano e cujas operações, por razões diversas, muito provavelmente serão difíceis de cumprir.
É assim na RTP, em que ainda não está definido se o modelo passa por uma privatização ou uma concessão a privados, sendo que o jornal i noticiou recentemente que a estação de serviço público não estará em mãos de privados até ao final deste ano porque o Orçamento do Estado para 2013 prevê que a RTP mantenha o atual modelo de gestão.