Lisboa, 09 dez (Lusa) — O Observatório de Segurança, Criminalidade Organizada e Terrorismo (OSCOT) advertiu hoje que há “sempre um grau de imprevisibilidade” quanto à segurança em competições desportivas de juvenis e iniciados, defendendo uma “avaliação rigorosa” para a existência de policiamento.
Questionado pela agência Lusa sobre os riscos para a segurança pública decorrentes da entrada em vigor do decreto-lei 216/2012, que entretanto foi suspenso, mas retirou a obrigatoriedade de policiamento em competições desportivas de escalões juvenis e inferiores, o OSCOT considera que a mesma não será posta em causa.
“À partida, para o OSCOT, esta decisão não porá em causa a segurança pública. Há jogos (nomeadamente de iniciados e juvenis) que suscitam, em princípio, menos problemas de segurança, compreendendo-se, assim, a destrinça feita pela lei. Contudo, é claro que há sempre um grau de imprevisibilidade que deverá ser tida em conta, tanto nas atividades desportivas como noutros eventos quaisquer. Neste caso, deve ser feita uma avaliação rigorosa da aplicação da medida”, referiu o organismo, em resposta à Lusa.