Vila Nova de Gaia, 22 out (Lusa) – O Ministério Público (MP) considera que a queda fatal de uma rapariga no quartel de Gaia, durante um slide, ocorreu por desleixo de quatro militares envolvidos na montagem e vigilância do equipamento e não por deficiência dos cabos.
Ana Rita Lucas, de 18 anos, caiu de uma altura de cinco a sete metros, em 20 de maio do ano passado, quando fazia o exercício radical no âmbito das atividades do Dia da Defesa Nacional. Ainda foi transportada ao Hospital de Santo António, no Porto, mas não resistiu aos ferimentos, vindo a morrer nesse mesmo dia.
A acusação, hoje facultada à agência Lusa, refere que o cabo de aço do sistema que veio a quebrar durante a descida da jovem em slide, a partir de uma torre multiusos, “não apresentava nenhum sinal visível de corrosão ou degradação”, encontrando-se em condições “aceitáveis”.