Matosinhos, 17 jun (Lusa) – O ministro da Economia considerou hoje que “ninguém se pode esquivar” ao entendimento necessário para uma descida de IRC, a fazer “de forma faseada”, defendendo que Portugal tem que ter “das fiscalidades para as empresas mais arrojadas da Europa”.
De acordo com Álvaro Santos Pereira, que discursava numa conferência, em Matosinhos, organizada pela Confederação Empresarial de Portugal (CIP), Portugal não tem “margem orçamental” para baixar o IRC “de uma forma abrupta já”, devendo por isso fazê-lo de “uma forma faseada” mas significativa.
“Para tal, é fundamental que os principais partidos do arco da governação cheguem a um entendimento nesta matéria. Ninguém se pode esquivar a este entendimento. E eu penso que ninguém se pode esquivar porque o que está em causa é o país”, defendeu.