Porto, 21 set (Lusa) — O secretário de Estado Adjunto da Saúde, Fernando Leal da Costa, disse hoje, no Porto, encarar “sempre com alguma desconfiança visões de caráter muito catastróficas, em particular em previsões de fornecimentos”, referindo-se ao alerta deixado na quinta-feira pela Apifarma.
A Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica (Apifarma), ouvida na quinta-feira pelos deputados da Comissão de Economia, alertou para o risco de faltarem medicamentos, se no próximo Orçamento do Estado for mantido o objetivo de redução de 400 milhões de euros nas despesas com fármacos.
“Como é habitual, a economia adapta-se e aquilo que normalmente as pessoas que têm de vender um produto fazem, quando o potencial comprador tem menos dinheiro, é adequar o preço àquilo que é a capacidade de consumo por parte das pessoas”, referiu Leal da Costa.