Lisboa, 28 set (Lusa) – O presidente da Lusa reconheceu hoje que o esforço de contenção de custos exigido à agência em 2013 será “maior” do que o previsto, embora este não seja um “assunto fechado” e decorram ainda negociações com o Governo.
“Vamos continuar a conversar. Este não é um assunto fechado”, disse Afonso Camões à Lusa, no dia em que o Diário Económico noticiou que o corte do valor entregue à empresa pelo accionista maioritário, o Estado, poderá oscilar entre os 20 e os 40 por cento em 2013.
O presidente do conselho de administração da agência lembrou que “os donos da empresa são os acionistas”, mas admitiu que o esforço pedido à Lusa é “maior” que os números passados: em janeiro, a administração da Lusa comprometeu-se junto do Executivo a reduzir a dependência da agência em relação ao Estado na ordem dos 15 por cento.