Roma, 25 set (Lusa) – O Ministério Público de Aquila pediu hoje uma pena de quatro anos de prisão para sete cientistas acusados de homicídio involuntário por terem subestimado os riscos do sismo que abalou aquela cidade italiana em 2009, causando 300 mortos.
O procurador Fabio Picuti, que iniciou hoje a apresentação das suas alegações contra os sete membros de uma comissão, disse que estavam reunidos a 31 de março de 2009 “grandes riscos” em Aquila, seis dias antes do sismo que causou 309 mortos na região, e acabou a pedir quatro anos de prisão para os arguidos, segundo os orgãos de comunicação social italianos.
O magistrado denunciou que a comissão de cientistas, após uma reunião então realizada, apenas transmitiu “informações banais, inúteis, auto-contraditórias e falaciosas”.