Lisboa, 17 jul (Lusa) – O antigo diretor-geral do Tesouro e Finanças, Carlos da Conceição, afirmou hoje que, enquanto ocupou o cargo, os contratos ‘swap’ eram da exclusiva responsabilidade das administrações das empresas, realçando que até 2009 estas operações eram favoráveis às empresas.
“À data da minha saída, a Direção Geral do Tesouro e Finanças [DGTF] não era consultada sobre a realização dessas operações”, declarou Carlos da Conceição, que foi diretor-geral do Tesouro e Finanças entre 2007 e 2010, na comissão parlamentar de Inquérito à Celebração de Contratos de Gestão de Risco Financeiro (‘swap’) por Empresas do Setor Público, onde está a ser ouvido.
Questionado pelo deputado do PCP Paulo Sá, Carlos da Conceição realçou que “a contratação de ‘swap’ era da exclusiva responsabilidade da administração das empresas, que não reportaram nenhuma preocupação”.