Lisboa, 19 jul (lusa) – O Ministério Público considerou hoje, no julgamento da Universidade Independente (UNI), que o ex-reitor Luis Arouca e os arguidos Rui Verde, Amadeu Lima de Carvalho e Rui Martins praticaram actos ruinosos para a UNI, Estado e terceiros.
As alegações finais do julgamento do caso UNI, que tem 23 arguidos acusados e pronunciados de crimes económico-financeiros graves, começou hoje nas Varas Criminais de Lisboa e, embora o Ministério Público (MP) ainda não tenha ainda pedido formalmente a condenação dos principais arguidos, já deu sinais de que dá como provado os ilícítos que lhes são imputados.
Quanto a Luis Arouca, a procuradora do MP referiu que documentos apreendidos na casa deste arguido dão conta que funcionava como consultor da direção da UNI e conhecia a execução orçamental da universidade, pelo que as suas funções não “se limitaram às questões científicas”.