Porto, 02 nov (Lusa) — É com expectativa que os graffiters olham para a “abertura” da nova Câmara do Porto sobre esta arte urbana, certos de que a mudança passa pelo fim da norma que os obriga a pagar para pintar na rua.
A taxa mínima de 40 euros para o licenciamento de grafitos, implementada pelo ex-autarca Rui Rio em fim de mandato, é contestada e desrespeitada pelos artistas Hazul, Fedor, e Mr. Dheo, que aos 28 anos ganha a vida a fazer grafitos e aceitou o desafio da Lusa para pintar um muro abandonado durante o dia, numa ação de quase sete horas.
Os três defendem a criação de espaços onde os sprays possam ser disparados livre e legalmente e deixam uma mensagem de “esperança” quanto ao novo presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, que no manifesto eleitoral defende a promoção da “arte de rua efémera” através de “um regulamento adequado”.