Lisboa, 09 mai (Lusa) — O Governador do Banco de Portugal desdramatizou hoje os resultados líquidos negativos apresentados pela maioria dos principais bancos portugueses no primeiro trimestre justificando-os com uma política “previdente” que visa acautelar possíveis imparidades futuras.
“Os bancos estão a contabilizar imparidades que amanhã podem, ou não, vir a concretizar-se, pelo que é uma forma previdente de calcular riscos futuros”, considerou Carlos Costa, numa conferência de imprensa em Lisboa.
O governador desdramatizou os prejuízos apresentados nos últimos dias por instituições como a Caixa Geral de Depósitos (CGD), o Banco Comercial Português (BCP), o Banco Espírito Santo (BES) ou o Banif — Banco Internacional do Funchal, afirmando que, no que toca às imparidades para crédito, dada a crise que o país atravessa, “mais vale prevenir do que remediar”.