Díli, 25 out (Lusa) – A história dos anos de vida de Maria das Dores, irmã de Zeca Afonso, em Timor-Leste, onde chegou a estar num campo de concentração japonês, é paralelamente uma memória de drama e sofrimento e de uma infância de liberdade.
A opinião é do realizador Luis Filipe Rocha, que acaba de concluir duas semanas de filmagens do documentário “Rosas de Ermera”, em vários pontos de Timor-Leste, para recordar, com Maria das Dores – Mariazinha -, os cerca de sete anos que viveu no território.
De um lado, “o drama e o sofrimento e, sobretudo, a enorme preocupação que se abateu sobre uma criança dos 7 aos 13 anos, em relação aos pais”, com a mãe doente e o pai “progressivamente diminuído e debilitado”.