Lisboa, 23 jul (Lusa) — O bastonário da Ordem dos Farmacêuticos criticou hoje a possibilidade de os doentes obterem gratuitamente nos hospitais públicos alguns medicamentos mais avançados, quando receitados em consultórios privados, por considerar que a medida é “injusta” e aumenta a despesa hospitalar.
Maurício Barbosa falava à agência Lusa no decorrer de uma visita à farmácia do Hospital Santa Maria, em Lisboa, onde enalteceu os esforços que esta unidade de saúde está a desenvolver com vista à racionalidade e ao combate ao desperdício.
O farmacêutico lembrou que este é o maior hospital do país e que, dos cerca de 500 milhões de euros de orçamento, 150 milhões são gastos em medicamentos.