Lisboa, 25 nov (Lusa) — O custo do transporte de doentes não urgentes pode atingir 200 euros de diferença em operadores distintos e Lisboa é o distrito onde as discrepâncias são mais elevadas, concluiu um estudo da associação de defesa do consumidor DECO.
Citando um estudo que será publicado na próxima edição da revista Teste Saúde, a publicação de dezembro da DECO — PROTESTE, a que a Lusa teve hoje acesso, avisa que “não existem critérios legais para o cálculo dos custos de transporte, pelo que cada um inclui as parcelas que entende”.
O estudo da Teste Saúde concluiu “não haver diferença na média de preços praticada por bombeiros e privados para a generalidade dos consumidores”, mas alerta que, analisando “caso a caso, as diferenças entre operadores atingem centenas de euros”, nomeadamente por força da “taxa de saída” cobrada pelas entidades que transportam “doentes não urgentes sem credencial do médico de família”.