Aveiro, 25 out (Lusa) – O arguido no processo “Face Oculta” Paulo Penedos defendeu hoje que Noronha do Nascimento e Pinto Monteiro não deviam ter intervindo no caso que está a ser julgado no tribunal de Aveiro, devido à alegada proximidade com José Sócrates.
O ex-presidente do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), Noronha do Nascimento, e o ex-Procurador-Geral da República, Pinto Monteiro, foram duas das personalidades que marcaram presença no lançamento do livro do ex-primeiro-ministro, que decorreu na passada quarta-feira, em Lisboa.
“Essa presença revela uma proximidade com a pessoa que apresentou o livro que manifestamente torna desadequada a intervenção anterior”, disse Paulo Penedos à saída do tribunal, lembrando que os dois magistrados estiveram envolvidos na destruição das escutas entre José Sócrates e o arguido Armando Vara, realizadas no âmbito do processo “Face Oculta”.