Marinha Grande, 20 jan (Lusa) – A indústria de moldes tem carência de mão-de-obra qualificada na área da engenharia, disseram à agência Lusa empresários e responsáveis do setor que emprega cerca de oito mil trabalhadores em Portugal.
“Oferta existe, mas o setor não tem ‘sex-appeal’ para os jovens e a verdade é que também não existem muitos candidatos a sair das escolas com competências específicas para uma área que é muito exigente”, explica o presidente do Centro Tecnológico da Indústria dos Moldes, Ferramentas Especiais e Plásticos (Centimfe), Joaquim Menezes.
Já o presidente da Associação Nacional da Indústria de Moldes (Cefamol), João Faustino, sublinha que a falta de mão-de-obra qualificada sente-se “sobretudo em engenharia, desde a área de projeto, passando pela maquinação, até aos acabamentos e plásticos”.