Lisboa, 10 jan (Lusa) — O Tribunal de Contas justifica a “situação económico-financeira insustentável” da Parque Expo — Gestão Urbana com a “atuação inadequada” da administração da empresa pública, cujo passivo era de quase 24 milhões de euros em 2011.
“Embora se aproxime a resolução definitiva da assunção das responsabilidades da gestão urbana do Parque das Nações, o Tribunal sublinha que, no cômputo final, o défice da empresa pública Parque Expo — Gestão Urbana do Parque das Nações [PE-GU] é relevante e teve origem na atuação inadequada dos órgãos sociais da PE-GU e nas opções do seu acionista único”, a Parque Expo, afirma o Tribunal de Contas, no relatório de auditoria à Parque Expo, entre 2008 (ano da criação daquela empresa pública) e 2011.
“A responsabilidade desta situação económica-financeira da PE-GU só pode ser apontada diretamente à atuação dos órgãos da empresa e ao respetivo acionista único, a PE, na medida em que foi assumida a continuidade da gestão urbana do Parque das Nações sem a participação dos municípios de Lisboa e de Loures e, bem assim, as consequências desta continuidade nas respetivas contas”, refere o relatório do tribunal, hoje publicado na sua página na internet.