Sertã, 15 abr (Lusa) – A defesa da presidente da Câmara de Vila de Rei alegou hoje em julgamento que os alegados benefícios ilegais concedidos pelo município para algumas obras particulares terão sido apoios legítimos a ação social.
A autarca Irene Barata (PSD) e outros quatro arguidos são acusados de falsificar o processo de obras de cinco apartamentos para idosos anexos às instalações da Santa Casa da Misericórdia de Vila de Rei e que foram feitos sem licenças entre 2004 e 2005.
Irene Barata e o vereador Paulo César Luís são ainda acusados de favorecer o Centro de Dia Família Dias Cardoso, que era dirigido por um irmão da presidente, através da mobilização de recursos do município para obras e ao encarregar o engenheiro municipal Luís Lopes da realização de projetos.