Lisboa, 19 fev (Lusa) – A Deco defendeu hoje que as comissões cobradas pela banca devem ser aprovadas pelo Banco de Portugal, tal como já acontece nas campanhas publicitárias dos bancos, mas associações do setor bancário discordam.
A associação de defesa dos consumidores esteve hoje no Parlamento, em Lisboa, para ser ouvida sobre a proposta de lei do Partido Socialista (PS) que coloca um limite às comissões e encargos cobrados pelas instituições financeiras e que dá mais poder ao Banco de Portugal (BdP) nesta matéria.
Segundo Sara Gouveia, jurista da Deco, na fixação dos preços das comissões bancárias não é “suficiente a intervenção do mercado”, pelo que deve haver intervenção das autoridades, caso do Banco de Portugal, na avaliação e autorização de uma nova comissão, tal como já acontece com as campanhas publicitárias, que antes de virem a público passam pelo crivo do supervisor bancário.