Lisboa, 14 nov (Lusa) – A criação das centrais de compras na área da saúde não foi sustentada por estudos de viabilidade económico-financeira que demonstrassem os seus ganhos efetivos para o Serviço Nacional de Saúde (SNS), revela uma auditoria do Tribunal de Contas (TC).
O Sistema Nacional de Compras Públicas assenta em dois principais núcleos: a Agência Nacional de Compras Públicas e as unidades ministeriais de compras, entre as quais se destaca a Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS), criada em 2010.
Mas, segundo a auditoria de resultados ao aprovisionamento das unidades hospitalares do SNS divulgada hoje, a reestruturação da centralização de compras em Portugal, entre 2008 e 2011, “ainda não produziu soluções estáveis e duradouras”.