Lisboa, 26 jun (Lusa) — O Comité Olímpico de Portugal (COP) quer chamar a si o controlo operacional e estratégico dos apoios públicos ao Programa de Preparação Olímpica (PPO) e defende que para o Rio de Janeiro2016 sejam definidos objetivos quantificáveis.
Num documento sobre a gestão do PPO, entregue ao secretário de Estado do Desporto e Juventude a 10 de maio e a que Lusa teve hoje acesso, o COP lamenta o atraso na implementação de uma programação a três ciclos olímpicos e alerta para a necessidade de se agir de fórmula célere rumo aos Jogos de 2016.
“Neste âmbito, tendo por referência a gestão do anterior ciclo olímpico, as orientações programáticas desta Comissão Executiva e um conjunto de documentos de referência produzidos neste âmbito, preconiza-se um modelo a ajustar com a tutela onde claramente se diferencie o controlo financeiro da legalidade, a cargo da Administração Pública Desportiva e demais entidades públicas, do controlo operacional e estratégico dos apoios (controlo e supervisão do processo desportivo) a cargo do COP”, lê-se no documento.