Lisboa, 04 dez (Lusa) – A crise tem ditado a morte lenta dos estabelecimentos em redor da Maternidade Alfredo da Costa, os comerciantes queixam-se da perda de clientes e de dinheiro e agonizam à espera da machadada final com o encerramento daquela unidade.
“É um horror, é indescritível, estão a desbaratar tudo”, desabafa Maria Teresa Verde, proprietária de uma loja que vende roupa para bebés prematuros, quando questionada sobre o futuro encerramento da maior maternidade do país, localizada no centro de Lisboa.
Dos tempos em que faturava 500 euros por dia já só guarda memórias longínquas, porque há muitos anos que o negócio corre mal por causa da crise.