Lisboa, 25 jan (lusa) – A partir de fevereiro os trabalhadores dos impostos vão fazer a cobrança coerciva das taxas de financiamento do cinema, uma medida que o sindicato diz prejudicar o trabalho dos funcionários e a imagem do aparelho do Estado.
“Estão a transformar o Fisco num cobrador de fraque”, disse à Lusa o presidente do Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos (STI).
Além de outras contribuições, de menor dimensão, o Fisco é o responsável pela cobrança coerciva das taxas moderadoras da saúde, das portagens, das propinas das universidades públicas e, a partir de fevereiro, também das taxas para financiamento do cinema pagas pelos operadores de televisão por subscrição, como a Zon, PT, Vodafone, Optimus e Cabovisão.