Redação, 29 Mar (Lusa) — Já um dos principais fornecedores de petróleo à China, Angola pode vir a tornar-se nos próximos anos “numa cesta de pão”, exportando alimentos para o mercado chinês, potencial existente noutros países lusófonos, segundo analistas das relações sino-lusófonas.
Deborah Brautigam, professora e diretora do Programa de Desenvolvimento Internacional da Johns Hopkins University, Estados Unidos, sublinha que Angola recebeu um empréstimo vultuoso do Banco de Desenvolvimento da China para investir na agricultura mecanizada e que, sendo hoje um país importador de alimentos com muito solo disponível, quer aumentar a sua capacidade produtiva.
“Penso que Angola e China veem o potencial angolano para ser uma `cesta de pão´”, disse a professora norte-americana à Lusa.