Lisboa, 15 jan (Lusa) — A Confederação do Comércio e Serviços (CCP) admitiu hoje que poderá haver um aumento “faseado” do salário mínimo nacional (SMN) em 2013, mas escusou-se a avançar com um valor, indo de encontro à reivindicação da CGTP.
“A CCP compreende que neste momento a falta de rendimento dos portugueses é um elemento importante. Naturalmente que nos preocupam as empresas e alguns setores para quem isso [o aumento do salário mínimo] é penalizador, no entanto, temos uma posição aberta para discutir, de uma forma faseada ao longo deste ano, alterações no salário mínimo”, afirmou o presidente da CCP, João Vieira Lopes, no final de um encontro com a Central Sindical.
O encontro, que ocorreu na sede da CCP, em Lisboa, realizou-se a pedido da central sindical, para discutir o aumento do SMN, das portarias de extensão, entre outras matérias.