Maputo, 04 nov (Lusa) – O antigo presidente moçambicano Joaquim Chissano considerou hoje que a caça furtiva é encorajada em Moçambique pela pobreza extrema das comunidades que vivem nas áreas de conservação, acrescentando que a legislação do país favorece o fenómeno.
“Em Moçambique, o fator que mais encoraja a caça furtiva é a pobreza, muitas vezes extrema, das comunidades locais, que não têm serviços como escolas ou unidades de saúde, e, em regra, não existem nestes locais empreendimentos económicos, como estâncias turísticas”, disse Joaquim Chissano.
O antigo presidente da República de Moçambique [1986-2005] falava durante a apresentação pública da “Iniciativa Proteção da Vida Selvagem”, que formaliza um memorando de entendimento assinado, em agosto, pela Fundação Joaquim Chissano, a que preside, e o Ministério do Turismo do país, e que visa o combate à caça furtiva.