Paula Alves Silva

Paula Alves Silva

WASHINGTON, EUA
Paula Alves da Silva é jornalista licenciada pela Universidade do Porto e Universidade de Santiago de Compostela, uma orgulhosa portuguesa do Norte, uma amante de sol e mar e uma apaixonada por viagens. Actualmente a viver na capital Americana sendo jornalista da Voice of America, continua a colaborar com jornais portugueses. Na bagagem traz trabalhos de Espanha, Itália, Islândia, Alemanha, Inglaterra, EUA, Bangladesh, entre outros, e histórias de viagens de cerca de 30 países. Agora mais do que nunca, acredita que pessoas informadas não são apenas capazes de mudar o seu mundo. São, sobretudo capazes de mudar o mundo. Visite o meu site (https://www.eating-the-world.com/)
Nós Lá Fora

A nova velha América

Julgo, portanto, que é impossível que alguém olhe para este momento histórico e não o veja como um momento de luz para a América e para o mundo. Venceu a democracia

Nós Lá Fora

Debater o não debatível

Nos EUA, um homem negro é três vezes mais propenso a ser vítima de violência policial do que um homem branco. Para jovens de cor, o uso da força policial está entre as principais causas de morte (em mortes relacionadas com a polícia). Século XXI. Ano 2020. E ainda continuamos a questionar se há racismo

Nós Lá Fora

10 minutos

"Não sei se sabem qual a sensação de não conseguir respirar. É como se nos esganassem lentamente". O relato de uma portuguesa a viver nos EUA do dia em que teve de ir a um hospital americano para fazer o teste da Covid-19

Nós Lá Fora

É a tua vida, estúpido!

Eu, que deste lado lia sobre aqueles que neste solo preferiam aguardar em casa com receio dos custos exorbitantes que um sistema de saúde privado acarreta, aplaudia o SNS que não exigiu que nenhum dos portugueses tivesse de esperar que um governo decidisse abrir os seus bolsos para custear o que deveria ser um direito assegurado. A partir de Washington, a portuguesa Paula Alves Silva escreve sobre a sua perspetiva sobre a forma como Portugal está a lidar com a crise

Nós Lá Fora

Bendito SNS

Escrevo este texto cinco meses depois da minha primeira ida a uma urgência nos Estados Unidos. Três horas dentro das urgências que resultaram em cerca de oito mil dólares

Humanidade 3.0
Nós Lá Fora

Humanidade 3.0

WASHINGTON, EUA- Sabe, um clique e uma partilha não salvam um corpo em chamas. Está a ouvir? Nós temos o poder. Podemos passar o resto da vida a acreditar que as nossas acções no mundo virtual alteram a realidade ou olhar em frente e escrever um futuro espelhado em Eça de Queirós, que dizia que curiosidade é o “instinto que leva alguns a olhar pelo buraco da fechadura, e outros a descobrir a América"

Nós Lá Fora

Beira: Porque não podemos esperar

BEIRA, MOÇAMBIQUE - É 2019. Eu vejo um homem negro. Ele faz subir e descer uma enxada, na tentativa de diminuir a erva brava que começa a engolir o enorme terreno do Grande Hotel da Beira. Cheira a esgoto e a sabão saído das bacias de água contaminada onde homens e mulheres lavam a roupa e o corpo. Crianças sujas, desempregados, pobres fazem parte do seu dia-a-dia

Heróis sem capa
Nós Lá Fora

Heróis sem capa

COX BAZAR, BANGLADESH - Percebi tudo na primeira noite. Percebi que dificilmente se despe do corpo o desespero, a necessidade urgente de ajuda com que os refugiados chegam. Percebi-o nos olhares dos trabalhadores humanitários que tentam furtivamente escapar à dor que paira no ar do maior campo de refugiados do mundo

Da minha rua vejo o mundo
Nós Lá Fora

Da minha rua vejo o mundo

WASHINGTON, EUA - O Jaime já não se senta na esquina da casa onde me ensinou a pregar para fazermos telas de madeira para as minhas pinturas de adolescente. Foi-se entre as minhas viagens a atravessar o oceano. E desapareceram outros. Quase todas as personagens da minha infância a correr ruas, de bola, skate ou pedais nos pés são agora memória

Os bons rapazes
Nós Lá Fora

Os bons rapazes

WASHINGTON, EUA - Todos dias, em média, na gigante terra que piso morrem 96 pessoas devido a uma arma de fogo. A maioria negros

Eu, imigrante, me confesso
Nós Lá Fora

Eu, imigrante, me confesso

WASHINGTON, EUA - Longe vai esse tempo em que a ilha de Ellis, em Nova Iorque, funcionava como porta de entrada aos imigrantes que atravessavam o longo oceano ofuscados pela terra das oportunidades