Na última sexta feira, o pai do agora estudante universitário recebeu uma carta de alguém chamado “G. Dubois” que alegava ter encontrado, a 10 de outubro deste ano, a carta deixada por Max Vredenburgh numa praia no sul de França, na qual listava algumas das coisas que mais gostava: animais, carros e azul, a sua cor favorita. No final, pedia a quem a encontrasse que respondesse.
Coube a “G. Dubois”, nove anos depois, fazê-lo. A resposta chegou na última sexta-feira ao pai do jovem, que avisou, de imediato o filho.
Na carta, o remetente enviou um mapa onde assinalou o local onde encontrou a garrafa e destacou os 6 mil quilómetros que a missiva percorreu ao longo dos últimos nove anos.
Vredenburgh partilhou no Twitter as duas cartas.
Há três meses, no sul da Austrália, Paul Elliot e o seu filho Jyah encontraram também uma garrafa com uma mensagem datada de 17 de novembro de 1969, na costa da Península de Eyre, enquanto pescavam. Na carta, um adolescente inglês dizia estar a bordo do Fairstar, um navio que levou muitos emigrantes britânicos para a Austrália na década de 1960.
Acredita-se que a garrafa tenha permanecido durante 50 anos enterrada na areia e que uma tempestade a tenha trazido novamente à superfície.
Também no último ano foi descoberta na costa oeste da Austrália aquela que se acredita ser a mais antiga mensagem encontrada numa garrafa. No interior, Toya Illman encontrou um manuscrito em alemão de junho de 1886 que pode ser visto no Western Australian Museum.