Como surgiu a ideia de criar estas plataformas?
Desde há vários meses que o Patriarcado de Lisboa tem usado todas as plataformas ao seu alcance para espalhar o Evangelho de Cristo, como por exemplo: www.jornalw.org; www.youtube.com/jornalw; http://umasemanacom.blogspot.com. Este último feito para assinalar o Ano Sacerdotal. Não é uma novidade na política de comunicação do Patriarcado de Lisboa. As novas plataformas surgiram como uma continuidade. Estamos a preparar os primeiros passos para uma comunicação Web integrada de multimédia.
Porque sentiram necessidade de criar novas plataformas online especificamente relacionadas com a vinda do papa?
Porque sabemos que hoje as pessoas se fidelizam à Web através de grupos e redes virtuais como o Facebook ou o Twitter. Temos vindo a juntar todas as plataformas, principalmente, para atingir o público mais jovem. Porém, o Papa visita-nos durante a semana, o que quer dizer que precisamos de ter todas as redes sociais em pleno.
Considera estas plataformas importantes para chegar aos mais jovens?
A Igreja deve estar onde estão os homens e os jovens. O Patriarcado sabe que os jovens estão ligados, constantemente, à internet e por isso não podíamos perder esta oportunidade de criar laços com crentes e não crentes. Dar o máximo de informação e proporcionar novas formas e novos fóruns de discussão.
Como vê a iniciativa por parte dos jovens de criarem o site para organizarem a sua participação na visita de Bento XVI?
O site “eu acredito” (www.eu-acredito.net) foi uma ideia dos jovens que apoiamos por completo desde o inicio. Os jovens sabem que só através da plataforma Web podem atingir outros jovens. Por isso, desde a preparação virtual à logística, tudo esteve a seu cargo. Sabemos que querem ir ao encontro de outros jovens e que, melhor que ninguém sabem como fazê-lo. É com grande alegria que os vejo a sair das suas tocas.
E como é que o Papa vê a criação destas plataformas de apoio na internet?
Várias vezes o Papa se tem empenhado por entrar no novo espaço público – a internet – para que os crentes se encontrem com os não crentes. Por isso ele apoia, ao máximo, todas as iniciativas que procurem o diálogo com o mundo da cultura.