A semanas no arranque do Mundial de Futebol, na Rússia, a Associação de Futebol Argentina (AFA) organizou, na última terça-feira, uma formação para jogadores, elementos da comitiva e jornalistas sobre o que esperar da descolação. Entre os materiais distribuídos estava um manual intitulado “Língua e Cultura Russas”, que incluía um capítulo sobre “O que fazer para ter hipóteses com uma rapariga russa”.
A AFA não tardou a perceber o erro e emitiu um comunicado, no dia seguinte, a anunciar que uma investigação interna permitiu concluir que os “materiais distribuídos tinham sido impressos incorretamente”
“O professor encarregue da formação escolheu a informação a passar aos formandos mas, lamentavelmente, no momento da impressão, devido a um erro imprevisto, um texto que nunca fez parte do curso foi incluído”, lê-se no comunicado.
A associação garante ainda que essa parte, que “não reflete os valores da Associação de Futebol Argentina nem do seu presidente Claudio Tapia ou de qualquer um dos seus dirigentes” foi removida imediatamente.
Mas, considerações morais à parte, o que aconselhava então o manual sobre a conquista das russas? O autor, Eduardo Pennisi, acredita que as mulheres deste país gostam de pessoas “asseadas” e que “cheirem bem”.
O texto continua, explicando que as mulheres russas “não gostam de ser tratadas como objetos” e “gostam de se sentir importantes e únicas”.
Conselhos, há vários : “Prestar atenção aos seus valores e personalidade”, “não fazer perguntas estúpidas sobre sexo” e não tentar impressioná-la com a conta bancária ou com a cultura… “Seja verdadeiro e fale sobre si próprio em termos reais, fale sobre os seus defeitos de uma forma divertida e sobre as suas qualidades.”