Em oito páginas, João Ferrão, ex-secretário de Estado de um governo PS, passou a escrito o “contrato social entre autarcas e eleitores”, no qual definiu quatro grandes desígnios – afirmar a autarquia local “como agente de democracia”, “como entidade responsável”, como “agente de coesão e desenvolvimento local” e “como parceiro de mudança e voz do município” – e os 20 compromissos com que os candidatos do PS se devem pautar. O documento, debatido pelo País, só estará fechado no início de maio, mas justifica-se porque os autarcas são uma “ligação direta com a comunidade”. “Não podem pautar-se por uma postura reativa. Têm de ter uma visão estratégica, com princípios éticos.” E devem correr atrás “das agendas da moda” mas também concretizar “as agendas permanentes.”
O PSD, que aprovou em julho uma orientação estratégica para os autarcas, também quer apresentar, no fim de maio, o seu “compromisso de gestão autárquica”.