Na segunda-feira, os militares deram a Mohamed Morsi 48 horas para responder às suas reivindicações de integrar a oposição num acordo governamental, sob pena de ser forçado a afastar-se do cargo. Horas antes do fim do prazo do ultimato, o Presidente emitiu um comunicado em que garantia que não de demitirá e que está disposto a “sacrificar-se pelo país e pela sua estabilidade”. Na comunicação, com transmissão televisiva, Morsi exigia ainda a retirada do exército.
Findo o prazo, uma multidão de opositores juntou-se esta quarta-feira na Praça Tahir, no Cairo, e outros locais do país, empunhando bandeiras e gritando palavras de ordens, em clima de expectativa acerca da atitude do exército. Os militares já tinham feito saber, no entanto, que não tencionavam agir imediatamente após o fim do prazo.
A oposição exige a renúncia de Morsi, eleito após a revolta que levou à renúncia de Hosni Mubarak em 2011. Os protestos nas ruas do Egito têm mobilizado milhões de pessoas.
Em atualização