Um novo massacre na Síria fez cerca de uma centena de vítimas na província de Hama. A oposição aponta o dedo às forças de segurança ao serviço de Bashar al-Assad, mas o governo de Damasco já desmentiu qualquer envolvimento.
O enviado internacional para a Síria, Kofi Annan, expressou hoje o seu “horror e condenação” por um novo massacre no país e apelou a um “novo nível” de ação internacional para terminar com a violência.
“Os responsáveis devem ser punidos (…) não podemos deixar que os massacres se tornem uma realidade quotidiana na Síria”, acrescentou, antes de sublinhar que “a violência predomina” no país.
Annan, enviado das Nações Unidas e da Liga Árabe à Síria, discursava na Assembleia-geral da ONU.
Nova estratégia
Kofi Annan exortou a comunidade internacional a “unir-se genuinamente” num novo esforço para terminar com a violência na Síria e alertou para uma escalada incontrolável do conflito.
Annan reconheceu perante a Assembleia Geral da ONU que o seu plano de seis pontos não está a ser aplicado e atribuiu a principal responsabilidade ao Presidente sírio Bachar Al-Assad.
Numa mensagem dirigida especificamente a um dividido Conselho de Segurança, considerou ainda que terão de existir “consequências” para quem obstrua os esforços de paz.