Ameaças ao catolicismo: “O marxismo, o liberalismo, a libertinagem, o colectivismo, o individualismo racial, o ateísmo e o vago misticismo religioso.”
Casamento e família: “Todos sabemos que o matri-mónio e a família estão ameaçados por um lado, pelo esvaziamento da sua indissolubilidade por obra de formas cada vez mais fáceis de divórcio e, por outro, através de um novo comportamento que se vai difundindo cada vez mais, a convivência de homem e mulher sem a forma jurí-dica do matrimónio.”
Celibato: “Não é uma questão de compulsão. Só é aceite como padre quem concorda com isso.”
Clonagem: “Mais perigosa do que as armas de des-truição em massa.”
Deus: “A fé no Deus criador é a garantia mais segura da unidade do homem. Não pode ser imposta a ninguém; mas como é um grande bem para a comunidade, pode-se exigir que os nãos crentes a respeitem.”
Doutrinas: “Ter uma Fé clara, segundo o credo da Igreja, às vezes é etique-tado como fundamentalismo. Enquanto o relativismo, isto é, deixar-se levar de um lado ao outro por qualquer forma de doutrina, aparece como a única maneira de comportar-se na actualidade.”
Economia: “O materialismo nega a precedência do espírito; o poder do dinheiro toma o predomínio em todos os campos, dos mais aos menos líci-tos. O domínio do dinheiro determina também os go-vernos, e quem governa o mercado governa tudo. A nossa arma é a caridade do Crucificado que não nos deixa ceder à tentação de nos tornarmos lobos com os lobos.”
Escândalos sexuais na Igreja: “Os padres também são pecadores. Mas, pessoalmente, estou convencido que a constante presença na imprensa dos pecados dos padres católicos, especialmente nos EUA, é uma campanha planeada.”
Europa: “A Europa não seria mais Europa se esta célula fundamental do seu edifício social, a família, desaparecesse ou fosse essencialmente mudada.”
Hitler: “Recordamos os dias terríveis da Segunda Guerra Mundial e ale-gramo-nos que o ditador tenha sido derrotado com todas as suas atrocidades e que a Europa tenha podido reencontrar a liberdade. Mas não podemos ignorar o facto de que, também hoje, o mundo está cheio de crueldades atrozes e ameaças.”
Homossexualidade: “Se, por um lado, o facto de estarem juntos se afasta cada vez mais de formas jurídicas; se, por outro lado, a união homossexual é vista cada vez mais como pertencente à mesma categoria que o matrimónio, estamos agora diante de uma dissolução da imagem do homem, cujas consequências só poderão ser extremamente graves.”
Igreja: “Quanta sujidade há na Igreja, e precisamente entre os que dentro do sacerdócio deveriam pertencer a ela por completo. Quanta soberba, quanta auto-su.ciência.” In.nito: “O seguimento de Cristo tem uma meta mais alta al-cançar a união com Deus. Estas palavras talvez soem mal aos ouvidos do homem moderno. Mas na realidade todos temos sede do infinito, de uma liberdade in.nita, de uma felicidade sem limites. Toda a história das revoluções dos últimos dois séculos só se explica desta forma. A droga explica-se assim. O homem não se contenta com soluções abaixo do nível da divinização”.
João Paulo II: “O Santo Padre foi um sacerdote até ao .nal, porque ofereceu a sua vida a Deus pelas suas ovelhas e por toda a família humana, num presente quotidiano ao serviço da Igreja e sobretudo nas difíceis provas dos últimos meses.”
Justiça: “Nós, cristãos, devemos empenhar-nos, juntamente com todos os nossos concidadãos, por que as bases morais do direito e da justiça se inspirem nas convicções cristãs fundamentais, de modo que o indivíduo não só as veja fun-damentadas, mas também as relacione com toda a sua con-cepção de vida.”
Judaísmo: “Que os judeus estão de uma forma especial conectados com Deus e que Deus não permite que essa ligação falhe é inteiramente óbvio. Esperamos pelo ins-tante em que Israel dirá sim a Cristo, mas sabemos que têm uma missão na história agora… que é significante para o mundo.”
Liberdade: “A liberdade de opinião encontra o seu limite no facto de não poder destruir a honra e a dignidade do outro; não é liberdade de mentir ou de destruir os direitos humanos.
Ocidente: “O Ocidente, cheio de compreensão, tenta de ma-neira louvável, abrir-se a valores externos, mas já não gosta de si mesmo, da sua própria história, já só vê o que é censurável e destruidor, já não está em condições de perceber o que é grande e puro.”
Presente: “Estamos a dirigir-nos para uma ditadura do relativismo que não reconhece nada como certo e que tem o seu maior objectivo no ego e dos desejos de cada um.”
Progressos da medicina: “Quer pensemos na clonagem, quer pensemos na conservação dos fetos humanos com o objec tivo de investigação e doação de órgãos, quer pensemos em tudo quanto o âmbito da manipulação genética o lento de.nhamento da dignidade humana que aqui nos ameaça não pode ser menosprezado por ninguém.” Proibição da ordenação de mulheres: “Necessária para proteger a verdadeira doutrina, salvaguardar a unidade da Igreja e guiar a consciência dos .éis” Secularismo: “Vivemos tempos graves: o secularismo radical pode destruir a humanidade” Tolerância: “Não se pode impor a própria fé e é necessário respeitar a consciência do outro. Entretanto, por vezes abusa–se da palavra tolerância. Quais, pois, os limites? Até onde ser tolerante?”