Milhares de apoiantes de Jair Bolsonaro, o candidato do PSL à presidência do Brasil, saíram no último domingo à rua em várias cidades.
Com 18% de vantagem sobre Fernando Haddad, do PT, de acordo com as últimas sondagens, as manifestações de rua, em 15 estados, convocadas através do movimento “Vem Pra Rua”, contaram com algumas figuras da televisão, como Regina Duarte. A Av. Paulista, em São Paulo, encheu-se de de palavras de apoio ao candidato da extrema-direita, cujas declarações públicas têm sido consideradas racistas, homofóbicas, machistas e de incitamento à violência.
Bolsonaro não esteve fisicamente presente, mas falou em direto através do telemóvel, sendo a imagem projetada nos ecrãs das manifestações.
Na zona exterior de casa, com roupa estendida por trás, Bolsonaro disparou palavras com Lula da Silva e contra todos os simpatizantes do PT. “Você vai apodrecer na cadeia”, foi apenas um dos mimos iniciais, para logo depois dizer que Haddad “vai até lá” para lhe fazer companhia “durante alguns anos”.
Bolsonaro ameaçou os simpatizantes do PT com “uma limpeza nunca antes vista no Brasil” em “colaboração com as Forças Armadas”. Insultando os simpatizantes do seu opositor, a quem chamou de “petralhada”, o candidato da extrema-direita, intimidou os cidadãos a “polícia civil e militar” para fazer “valer a lei” que, se for necessário, ele mesmo criará.
Não se esquecendo da imprensa, apontou na direção do jornal Folha de São Paulo (que denunciou, dias antes, uma estratégia de campanha de Bolsonaro através do WhatsApp), disse que “são a maior fake news do Brasil” e que “não terão mais verba publicitária do Governo”.
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