Os voos dos drones eram coordenados a partir da prisão por Craig Hickinbottom, 35 anos, que estava (e vai continuar) atrás das grades por assalto à mão armada.
Conforme se ouviu no tribunal de Birmingham, o gangue liderado por Hickinbottom conseguiu fazer chegar a várias prisões, tão distantes como o West Midlands e a Escócia, droga, armas e telemóveis com um valor estimado de um milhão de libras, o equivalente a 1.1 milhões de euros.
A polícia deu como confirmada a realização de 49 voos de drones, mas acredita que o número possa ser superior.
O caricato (e novo) neste caso não é, no entanto, nenhum destes factos, mas a forma como o gangue foi apanhado: câmaras colocadas estrategicamente em Worcestershire com o objetivo de filmar a vida selvagem.
As imagens divulgadas pelas autoridades mostram dois dos homens num campo a preparar um drone antes de o fazer passar por cima dos muros de uma prisão. Lá dentro, filmagens das câmaras de segurança mostram o líder do grupo com um gancho para recolher a “encomenda” e outros reclusos a entrar e sair das celas com pacotes nas mãos.
Além de drogas, armas e telemóveis, também eram traficados cartões sim, uma box de televisão e até chaves de parafusos.
Os crimes, cometidos entre julho de 2015 e maio deste ano, valeram a condenação à prisão de de nove homens, mais um prolongamento da estada atrás das grades de Craig Hickinbottom.
