A Guardia Civil deteve 12 pessoas, entre as quais altos cargos do governo autónomo da Catalunha, e está a proceder a buscas nos departamentos de Economia, Exterior, Trabalho e Governação no quadro das investigações sobre o referendo independentista.
Fontes judiciais ligadas à investigação disseram à EFE que entre os detidos encontram-se o número dois da conselheira para a Economia, Josep Maria Jové, o secretário das Finanças, Josep Lluís Salvadó, Josué Sallent Rivas, responsável pelo Centro de Telecomunicações e Tecnologias de Informação (CCTI) e Xavir Puig Farré, do Gabinete dos Assuntos Sociais.
Outros detidos são Paul Furriol e Mercedes Martínez (ambos relacionados com o aluguer de um armazém onde supostamente se encontra ‘material eleitoral’), David Franco Martos (CCTI), David Palancad Serrano, do Gabinete de Assuntos Externos e Juan Manuel Gómez, do gabinete do Departamento de Economia e Finanças.
Fontes oficiais ligadas investigação disseram à agência EFE que um “grande dispositivo da Guardia Civil” procurava documentação relacionada com o referendo marcado pelos “independentistas” para o dia 01 de outubro.
As buscas realizaram-se nas instalações do Departamento de Economia e também no gabinete do secretário das Finanças do governo autónomo da Catalunha, Lluís Salvadó.
As buscas realizaram-se nas instalações do Departamento de Economia e também no gabinete do secretário das Finanças do governo autónomo da Catalunha, Lluís Salvadó. A operação que está a decorrer também inclui a investigação de diversos organismos dependentes do executivo regional (Generalitat).
Buscas na residência de assessor do governo da Catalunha
A Guardia Civil está também a realizar buscas na residência particular de Joan Ignasi Sanchez, em Barcelona, assessor da antiga responsável da Esquerda Republicana da Catalunha.
As buscas enquadram-se nas investigações que foram ordenadas pelo Tribunal de Instrução número 13 de Barcelona que investiga os preparativos do referendo sobre a independência.
Sanchéz é assessor do Departamento do Governo Autónomo, dirigido pela conselheira Meritxell Borràs, antiga dirigente da Esquerda Republicana da Catalunha, que coordenou um concurso para a compra de urnas de voto.
Frente à residência de Joan Ignasi Sanchéz encontram-se cerca de 40 pessoas que protestam contra as buscas da polícia.