Quando, em outubro do ano passado, presa, com a família, numa Alepo destruída pela guerra, Bana anunciou, no Twitter, que queria “ser professora” e “escrever um livro”, as probabilidades não pareciam do seu lado.
Agora, mais de seis meses depois, a “menina de Alepo”, como ficou conhecida, graças às suas descrições no Twitter, onde tem mais de 370 mil seguidores, vai ter a oportunidade de realizar um desses sonhos: esta semana anunciou que vai mesmo publicar um livro com as suas memórias sobre a vida em Alepo.
O livro, intitulado “Dear World,” (“Querido Mundo,”) estará à venda no próximo outono e terá uma edição à parte dedicada aos leitores mais jovens.
Bana viveu até dezembro na zona leste daquela que um dia foi a cidade mais desenvolvida da Síria e captou as atenções mundiais ao descrever a luta diária da sua família para sobreviver no meio do conflito.
Evacuada, juntamente com a família, para a Turquia, Bana continuou, sempre com a ajuda da mãe, Fatema, a usar o Twitter para chamar a atenção para o drama das famílias que ficaram para trás.