Uma semana depois de a Boeing perder 1,3 mil milhões, esta segunda-feira foi a vez da Lockheed Martin se ver na mira de Donald Trump no Twitter.
O custo do programa dos F-35 “está fora de controlo”, escreveu o presidente eleito dos EUA esta manhã. “Milhares de milhões de dólares podem e serão poupados em aquisições militares (e outras) a partir de 20 de janeiro [dia da tomada de posse]”, avisou.
O efeito nas ações da Lockheed Martin não tardou a fazer-se sentir: as ações do gigante da avião desvalorizaram imediatamente cerca de 4% depois do tweet, uma queda equivalente a perto 3,3 mil milhões de dólares, que arrastou as cotações de várias empresas ligadas à defesa (e da qual recuperou pouco depois).
Uma semana antes da vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais de 8 de novembro, o Pentágono concluiu as negociações, que se prolongaram por 14 meses, com a Lockheed Martin para a assinatura de mais um contrato para a aquisição de 90 aviões F-35.
A semana passada foi a vez da Boeing. “A Boeing está a construir um novo Air Force One 747 para os futuros presidentes, mas os custos estão a ficar fora de controlo”, atacou Trump na rede social.
