Uma sondagem levada a cabo pelo grupo NZ Republic, mostrou que 59% por cento dos neozelandeses pretendem que a Nova Zelândia abandone o atual modelo de monarquia constitucional para se tornar numa república. Ou seja, que a escolha do próximo chefe de estado seja feita através do voto. Seja por via direta ou por via parlamentar.
Pelas palavras de Peter Hamilton, ministro do Comércio e dos Negócios Estrangeiros da Nova Zelândia, e de acordo com o website noticioso neozelandês, Stuff.com, o Brexit, a votação para a escolha de uma nova bandeira e a idade avançada da rainha de Inglaterra, fez com que os habitantes do país pensassem numa nova direção para o país e se queriam realmente o herdeiro de Isabel II como figura soberana do estado insular.
As sondagens mostram um aumento de 13%, em comparação com 2014, ano em que apenas 47% dos neozelandeses pretendiam abdicar da monarquia que vigora no país.
O responsável da organização Monarchy New Zealand, Sean Palmer, já veio questionar os resultados da sondagem, afirmando que, para chegar ao número de 59%, os responsáveis somaram os 44% que defendem a eleição direta do chefe de estado aos 15% que defendem a sua eleição pelo Parlamento. Segundo este responsável isto seria a forma de os defensores do movimento republicano reclamarem uma grande vitória. O que é facto, porém, é que estes dois grupos acabam por, de uma maneira ou de outra, defender a eleição do chefe de estado e, por isso, o fim da monarquia.