Estreado na semana passada, Mulher-Maravilha é o primeiro filme de super-heróis realizado por uma mulher, Patty Jenkins. Com um orçamento de 150 milhões de dólares, a super-heróina, encarnada por Gal Gadot, chega ao cinema 75 anos depois da sua criação. O Washington Post reuniu 10 curiosidades sobre a princesa guerreira:
O nome original
Inicialmente, quando o psicólogo, inventor e autor de banda desenhada William Moulton Marston criou uma personagem feminina para rivalizar com o Super-Homem, chamou-lhe Suprema, a Mulher-Maravilha, mas quando apareceu pela primeira vez no All Star Comics número 8, em dezembro de 1941, já só respondia pela versão encurtada do seu nome.
O detetor de mentiras
Marston criou, em 1913, o teste da pressão arterial sistólica que se tornaria um componente do polígrafo moderno inventado por John Augustus Larson. O Laço da Verdade da Mulher-Maravilha não passa de uma metáfora para aquele primeiro detetor de mentiras.
Roupa a menos
Em 1942, o livro “Sensation Comics” entrou para a lista negra da Organização Nacional americana para a Literatura Decente, liderada por um bispo, que explicou à editora a razão: “viola o ponto quatro do código”, ou seja “A Mulher-maravilha não está suficientemente vestida”.
O sangue real
A Mulher-Maravilha é princesa das Amazonas, uma raça de mulheres guerreiras, ensinadas a lutar desde tenra idade, na paradisíaca ilha de Themyscira.
A mãe
É filha da rainha das amazonas, Hipólita, “importada” da mitologia grega.
O pai Zeus
Inicialmente, a história relatava que a rainha tinha formado a filha a partir de barro e que tinha sido Afrodite a dar-lhe vida. Os seus poderes eram um resultado dos presentes de vários deuses gregos. Mais tarde, Brian Azzarello modificaria a origem da super-heroína: É filha de Zeus, o rei de todos os deuses.
A identidade secreta
A guerreira assumiu a identidade de uma enfermeira da Força Aérea americana chamada Diana Prince. Ao longo dos anos, Diana Prince teve vários trabalhos, desde mulher de negócios a funcionária das Nações Unidas. Nos anos 60, perdeu os seus poderes e viveu a tempo inteiro com esta identidade, abrindo uma loja de roupa em Nova Iorque.
As correntes
Nas primeiras histórias, era frequente ver a Mulher-Maravilha amarrada ou acorrentada. Segundo Michael Cavna, do Washington Post, Marston “insistia que a Mulher-Maravilha fosse acorrentada ou presa de outra forma em todos os números, dizendo ao seu editor que ‘as mulheres gostam de submissão’. Marston sabia bem, no entanto, que as correntes partidas era também um poderoso símbolo feminista de emancipação.”
Pulseiras para controlar o poder
Embora se acreditasse que as suas pulseiras inquebráveis, criadas a partir do escudo de Zeus, fossem mais um dos seus poderes, a história mostra, a certa altura, que a super-heroína as tira para lutar contra um deus, revelando que as pulseiras são, afinal, para proteger os seus adversários do seu imenso poder.
Membro-fundador da Liga da Justiça
Juntamente com o Super-Homem, o Batman, o Flash e o Lanterna Verde, entre outros, é um dos membros fundadores da Liga da Justiça da América, criada em 1960.